Por dentro da UFGDilma

Malagueta - 28 de outubro

Marcos Santos

marcos@progresso.com.br

Horário UFGDilma
Bastou as acadêmicas Camila Marques e Amanda Marques Martins da Silva denunciarem que os servidores da Universidade Federal da Grande Dourados (UFGD) estavam fazendo campanha eleitoral pró-Dilma Rousseff no interior da instituição e em pleno horário de trabalho, bem como a revelação que o próprio reitor Damião Duque de Farias estava distribuindo kits da candidata petista em sala de aula, para que outros estudantes se manifestassem sobre o crime eleitoral. Ontem, por exemplo, a coluna foi procurada por um desses estudantes que fez a seguinte denúncia: os servidores da UFGD ficam esperando os ônibus estacionar, no pátio da universidade, para iniciar o corpo a corpo com os alunos em busca de voto para a candidata do PT.
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O estudante reclama que os servidores praticamente exigem que eles peguem o material e, ainda por cima, orientam os acadêmicos para que eles consigam votos pró-Dilma Rousseff também em suas residências e nos seus círculos de amizade. “Transformaram uma universidade pública num verdadeiro comitê eleitoral e esta situação já está dando nojo”, desabafou.
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A coluna apurou que nem mesmo o enquadramento que o reitor Damião Duque de Farias recebeu de um aluno que, não por acaso, também é oficial de Justiça, pouco adiantou. O chefão da UFGD continua fazendo campanha eleitoral no interior da universidade, num claro gesto de desprezo ao Ministério Público Federal (MPF) e à Justiça Eleitoral. Vai vendo...
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Professora de escola público enviou e-mail com o seguinte teor: recebemos um professor da UFGD para dar uma palestra sobre “Políticas Linguísticas” para os professores e funcionários da escola onde trabalho, que por sinal é do município. Acontece que, na verdade, ele veio para fazer campanha a favor da Dilma. Achei o cúmulo. E pergunto: não é proibido fazer campanha em instituições publicas?